segunda-feira, 21 de setembro de 2009

O meu reino pelos livros!


Dizem, ou melhor, está estereotipado que gaja que é gaja (desculpem o termo gaja, mas tinha mesmo de o colocar para dar enfâse à frase) gosta é de ir para os centros comerciais gastar a sola dos sapatos e o dinheiro em roupa, pois eu sou gaja (não sou a típica gaja, verdade seja dita) e se há coisa que eu detesto são centros comerciais e gastar dinheiro em roupa.

Eu sou a gaja que é feliz na Feira do Livro. Tenho pena que não exista todo o ano. Em livros sim, eu gasto dinheiro. Adoro livros! Tenho alguns autores de eleição, claro que sim, e nem leio todo o tipo de livro, mas o melhor presente são livros! Também quem quiser dar chocolates ou dinheiro é sempre bem vindo! Não me faço de rogada. Brinco, claro!

Antigamente, leia-se quando tinha tempo, lia por média 2 livros por semana. Depois por falta de tempo 2 livros por mês e agora mal tenho tempo para agarrar num. Sinto falta! Juro que sinto falta da minha leitura, do entrar na estória, do deixar-me levar e sonhar.

Como é possível não se gostar de ler? Se calhar também me perguntam: como é possível não se gostar de fazer compras? Tudo é relativo, é verdade.

Ai as saudades que tenho dos meus livros! Do entrar numa livraria, perder-me nas capas e escolher um... dois... três. Eu noutra vida devia ter sido bibliotecária, só pode!

Hoje estou assim...

"(...)
Que dias há que na alma me tem posto
Um não sei quê, que nasce não sei onde,
Vem não sei como, e dói não sei porquê." (Luis Vaz de Camões)

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Sindrome de Puta!


Eu sei que o titulo é um tanto ou quanto sugestivo à leitura, mas o Síndrome de Puta que aqui falo nada tem a ver com o que possam estar a pensar. Acho que pelo menos uma vez na vida nos sentimos umas putas (isto tanto serve para homens como mulheres, se bem que os homens não perdem 5m a pensar no assunto) quando alguém vem ter connosco, nos pede ajuda para aquilo que esteja a precisar na altura e depois siga a sua vidinha. Nem se fala mais nem se aparece mais. Para quê? Assunto resolvido!

Realmente ainda me questiono, porque é que ficam chocados quando digo: "nada espero das pessoas, porque hoje sabem o meu nome, mas amanhã se eu estiver mal nem sequer se recordam da minha cara!" É verdade! Já tive várias provas de tal facto e sou muito mais feliz a pensar assim. Não me incomoda, mas começo a achar estranho estar a tornar-se um hábito entre as pessoas.

O Síndrome de Puta é quando este factor: desabafo/ouvinte/ assunto resolvido/ regresso à vida normal/ mal te conheço se torna repetitivo. Se me deixarem notas em cima de mesa penso mesmo: sou puta! Será que é isto o que um psicólogo pensa? Sou uma puta, mas com salário de merda, não posso contar nada a ninguém e depois ninguém me reconhece trabalho com a agravante de que ainda tenho de pagar impostos. As putas nisso saem-se melhor! Na parte dos impostos, leia-se!

Síndrome de Puta: usa-se e pronto! Acho que me sinto assim. Duas vezes é demais! Eu por norma sou uma gaja que à segunda já não me enganam só a primeira! Desta vez conseguiram enganar-me pela segunda vez, sendo um caso completamente à parte do primeiro. Acho que o meu estatuto se calhar começou a chupar-me o cérebro. Nãããã! Fui mesmo enganada, tenho de admitir!

É só para avisar que a partir de agora vou começar a cobrar! Ah pois é! Não quero saber! Vou retirar a minha comissão! Está dito!

Agora que estamos em eleições será que ainda vou a tempo de criar um partido? O do Síndrome de Puta! Sei que pelo menos teria 2 votos. O meu e o da outra caracoleta. Que te parece?


P.S: Foi a melhor imagem que consegui arranjar!

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Afinal, o exercicio não emagrece!


Foi ao ler um artigo da Visão que soube desta notícia. Ando eu toda entretida a pensar que as horas de aspiração, lavagem de chão e de wc's me iriam fazer perder peso, mas não. Andei a transpirar sem razão. Quer dizer... verdade seja dita que quando estamos a fazer alguma actividade física libertamos endorfinas e com isso sentimo-nos muito melhor. Eu gosto e fico feliz! Também faz bem ao coração e às articulações do corpinho e músculos, mas a parte má é que não perco nada, nadinha!

Não posso transcrever o artigo todo, porque seria completamente doida e até porque o próprio artigo é de um jornalista inglês, mas facilito o trabalho e deixo aqui o link para quem quiser ler mais a fundo: http://www.time.com/time/health/article/0,8599,1914857,00.html. Na visão online não está publicado o artigo. Resumindo e citando o jornalista John Cloud: "o problema é que, embora seja verdade que queima calorias, e que é preciso queimar calorias para perder peso, o exercício tem outro efeito: pode estimular apetite. O que nos leva a comer mais, eliminando os benefícios de perda de peso que acabámos de conseguir. Por outras palavras, o exercício não nos ajuda necessariamente à perda de peso. Pode até estar a dificultá-la".

Até aqui nenhuma novidade, mas porquê?! Porque é que nós mulheres não podemos ter tudo facilitado? Morremos nas máquinas (quem vai para as máquinas) e depois ainda temos de morrer à fome. Aiiii!

R.I.P Mr. Patrick Swayze!


Quem não se recorda dele no filme "Dirty Dancing" ou no "Ghost - espírito do amor"? Parece mentira, mas faleceu hoje Patrick Swayze. Mais um bom actor a deixar este mundo.
R.I.P Mr Patrick Swayze.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Nós fomos!

É verdade, nós fomos! Fomos à feira da Luz! LOL. Pensavam que tínhamos ido aonde? Andámos para trás e para a frente. Sempre as mesmas barracas, sempre as mesmas bugigangas a serem vendidas, sempre os mesmos vendedores... Nada de novo! Pena só tenho é de não ter visto os amiguinhos em loiça. De certeza que andavam por lá, mas no meio do povo tornou-se difícil. Aliás, quem é que vai a um domingo para uma feira? Nós!!!! LOL. Para o ano há mais :-D

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Quando as pipocas entram nos filmes!


Quando nós mulheres temos algum problema recorremos sempre às amigas. Bem, eu sou um pouco excepção à regra uma vez que tenho tendência para me isolar e depois de estar tudo resolvido na minha cabecinha regresso à vida normal como se nada tivesse acontecido, mas falo daquelas que são diferentes de mim. Telefonam a uma ou duas amigas, dependendo do número que pertença ao grupo e toca a desabafar. Nada de mal e tudo dentro da sua normalidade. A única coisa que eu questiono é: se ao desabafarem pretendem que nós sejamos como o burro e a cenoura que a tudo dizemos que sim ou se é para sermos sinceras e dizermos as partes boas bem como as más?

Quando nos telefonam sinto-me como se me sentasse na primeira fila do cinema, de balde em punho e vou colocando pipoca a pipoca na boca. Ouço tudo com muita atenção para depois poder intervir na altura certa. O que eu noto é que cada vez que intervenho parece que nunca acerto com as falas do guião e que eu nem sequer sabia que tinha de seguir um guião! As amigas, as verdadeiras amigas, dizem tudo o que há para dizer: bom, menos bom e mau! Mas tal como eu dizia, quando intervenho sei que vou de encontro a muitas coisas, que penso de maneira diferente e que não me inibo de dizer o que penso. O problema está quando por mais vezes eu dê a minha opinião não surte qualquer efeito. Sinto que falo com um dos três macacos à vez: o que não fala, o que não ouve e o que não vê!

Eu devia estar sentada na primeira fila do cinema, de balde em punho e colocando pipoca a pipoca na boca a escutar tudo com muita atenção! Mas não! Não senhora! Dou comigo a entrar no filme, a dirigir actores que nem tenho de dirigir, porque eles treinaram tudo sozinhos e ainda a tentar alterar o guião quando não está de acordo com os mesmos. É quando as pipocas passam a entrar nos filmes! Não me importo de entrar, mas ao menos que me oiçam! Pelo menos isso. Não quero que aceitem o que penso ou digo, mas que uma luzinha pequenina ao fundo comece a surgir. Isso já era excelente! Porque se não me ouvirem para que serve o desabafo? Fazer como os burros com a cenoura? Lamento, mas isso eu não sei como se faz. Devia?

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Paixão VS Amor


Quantos de nós já dissemos estar apaixonados, mas na realidade era apenas amor? A paixão é quando sentimos aquele frio na barriga, aquela vontade que o tempo e as horas passem mais depressa para cairmos nos braços um do outro. É o olhar que se troca e que diz tudo. O toque dado de forma subtil. O aproximarmo-nos e conseguirmos cheirar a sua pele, o seu perfume, a sua roupa lavada e ficarmos com esse cheiro marcado em nós uma eternidade. Tão marcado que quando existe um cheiro semelhante é instintivo lembrar-nos do outro. Quantas vezes isto nos acontece? Provavelmente todas as vezes em que nos apaixonamos por alguém, mas que cedo cedo será trocado por amor. E o amor é todo aquele carinho que guardamos pela pessoa, toda a cumplicidade que fomos criando juntos e que só nós os dois entendemos e mais ninguém, são as nossas discussões de casal que sabemos sempre como resolver. É um pôr-do-sol, é uma viagem, é um jantar. Penso que todos nós já o sentimos antes. Todos nós já nos apaixonámos e já amámos. A coisa mais natural do mundo! Tão óbvio quando conhecemos alguém que nos atrai ficarmos apaixonados e quando a relação evolui dizermos um "amo-te" ao ouvido, mas será que é assim tão fácil mantermos as duas coisas juntas? Isso sim, já é complicado. Talvez me possa gabar de ainda sentir paixão e amor por quem está ao meu lado. Continuo a sentir aquele frio na barriga e conto as horas quando sei que vai demorar até o ver de novo (independentemente de vivermos juntos). Continuo com o coração acelerado quando vou ter com ele (estupidamente, quando regresso a casa!) e continuo a sentir a mesma paixão de como quando o vi e conheci pela primeira vez. Junto a isto tudo o amor que lhe tenho, a amizade que sinto, o respeito que temos. De todo este bolo nasceu o nosso primeiro fruto: a minha caracoletinha! Claro que discutimos, claro que temos os nossos desentendimentos, claro que somos um casal real! Mas quantos casais reais conseguirão dizer: "eu ainda continuo apaixonado por ti como da 1ª vez que te vi e amo-te!"? Às vezes sentimos nós isso e do outro lado a paixão já se foi, ficando apenas o amor. Não é mau, até porque num relacionamento muito dificilmente os dois sentem de forma igual.

Difícil é mesmo estarmos apaixonados e amarmos. Ao fim de quantos anos, meses, semanas ou dias a paixão se mantém por aquela pessoa? Amarmos é fácil. O ser humano dito normal consegue ter uma facilidade em amar muito grande. Amamos hoje o José e amanhã o Manuel, mas estarmos apaixonados, ou melhor, mantermos a paixão é que é difícil.

Amem muito, mas acendam a paixão!




Haja coragem!

A coragem pode ser encarada por muitos como um facto heróico, ter coragem para ultrapassar uma situação difícil da vida, ter coragem para salvar a vida a outra pessoa, ter coragem até de dar a vida por alguém que amamos muito como um filho por exemplo. É talvez a forma mais fácil de agirmos se soubermos que no final seremos relembrados como pequenos heróis ou pelo menos os donos de determinados feitos; seremos relembrados por um acto nobre e todos nos recordarão com saudade.
Por outro lado, existe também a coragem associada a factos menos bons; o dar uma má notícia a alguém pode ser um acto de tremenda coragem bem mais difícil do que entrar por uma casa em chamas a dentro e salvar a vida de alguém! Dizermos à pessoa que nos ama que afinal achamos que não a amamos mais, pode ser um acto heróico pois não só teremos de carregar com o peso de termos sido nós a por o ponto final, que por sinal tempos mais tarde podemos vir a descobrir ser A nossa alma gémea, mas também por ficarmos rodeados de um sentimento chamado Culpa. A culpa da outra pessoa desaparecer, a culpa de termos deixado fugir o nosso amor, a culpa de nos sentirmos mal connosco próprios pois sabemos que a razão de nos sentirmos assim é culpa nossa. Daí ser mais fácil passarmos todo este sofrimento para o outro lado e assim seremos os heróis da sinceridade, levantamos um pouco do véu à pessoa que amamos e deixamos que ela sinta todos estes sentimentos de culpa. E enquanto vamos tendo a certeza daquilo que queremos e não queremos e vamos experimentando coisas novas, sabemos que temos sempre alguém do outro lado à nossa espera até ao dia em que o outro lado se farta e ganha coragem para gritar! Quão corajoso és tu?
** Caracoleta C**

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Olhá Feira da Luz!!!!

Minhas caracoletas, sei que pareço chata sempre a falar da feira da Luz, mas é que devo ter costela de feirante, vá-se lá saber. Quando vamos? Vai na volta ainda trazemos para casa uns cães de loiça vendidos por aqueles senhores maravilhosos.
Não arranjei nenhuma foto que fizesse jus àquilo que apregoo, mas aqui vai uma foto fidedigna do Rouxinol Fadunxo (Marco Horácio) agarrado a duas beldades de loiça. LOL. É uma ideia do que poderemos encontrar este ano! :-D

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Um minuto de silêncio pelo caracol!


Sinceramente são coisas que acontecem. Uma pessoa sai da sua casinha, vai ter com a caracoleta deprimida, comem uma fartura, vão até a um bar beber um suminho (sim, bebemos suminho!) e quando está a regressar ao carro no meio da conversa ouve um "slachrg" mesmo debaixo do seu pé. Levantei o pé na esperança de ter morto uma barata, mas não! Era um amiguinho caracol colado à sola do meu sapato. Devia ser pai de filhos e com certeza que regressava a casa (não aquela que tem nas costas, mas à sua casa de família no meio da horta) depois de um dia de trabalho. Temos de entender que um dia de trabalho do caracol é sair de casa, tentar atravessar a estrada e regressar. Para o bicho é muita adrenalina. Aquele não tinha conseguido chegar a casa, porque o meu sapato número 39 estava mesmo dentro da sua casa. Pobre animal!
Aqui ficam os meus sinceros pêsames e um minuto de silêncio :-(

Férias!



Pois é, estão a terminar as férias dos portugueses (para aqueles que tiram sempre no mês de Agosto) e a começar para os outros tantos que, como eu, adoram poder ter um espaço para estender a toalha sem terem de se apresentar. "Boa tarde, sou a caracoleta que gostaria de poder estender a toalha neste cantinho daqui se o senhor tirar os seus pés!". Estas são as férias em pleno Agosto! Eu gosto mesmo de tirar férias em Setembro. Tudo muito mais calmo, as praias continuam com gente, mas com mais areia e mar. Este ano a minha condição permitiu-me estar 6 meses em casa. Isto de uma caracoleta se tornar mãe tem as suas vantagens. Pelo menos se a coisa for bem feita. Este ano época balnear em casa :-) 6 mesinhos em casa!
Durante o período balnear podemos optar por imensas coisas: desde viagens, colocar a leitura em dia, trabalhar para o bronze. Para aqueles que não são fãs de praia sempre podem optar pelo campo ou até mesmo pela neve, desde que os 00 no final da conta permitam.
Este ano, falo por nós as 3, cada uma optou por algo diferente. Nada como animar as férias e dar-lhes um toque pessoal. Mas, perguntam vocês, não é isso que se faz nas férias? É sim senhora, mas nós damos mesmo um toque hiper-pessoal nas nossas férias.
Para começar uma das caracoletas começou as férias mal. Desentendimentos amorosos. Nada pior! Tirar férias em conjunto para depois as gozar em separado. A vida tem destas coisas, infelizmente! Juntou-lhe a falta de apetite com a falta de sono. Tudo o que uma pessoa deseja nas férias: fazer dieta e aguentar o máximo de horas sem dormir! Claro que estou a ironizar a situação.
Depois a segunda caracoleta decidiu sair da bela capital com o seu amado debaixo do braço e foi até nuestros hermanos. Gozou dos seus entretenimentos, mas na hora de irem embora nada como uma declaração de amor dos policias espanhóis, que em bom português significa: uma multa! Nada a que esta caracoleta não esteja habituada. Acho que até trata por tu muitos dos policias da nossa cidade com tantas multas em seu nome.
Já eu e a restante família decidimos que havíamos de ficar pela capital, porque para mudar fraldas e dar biberões a 300km de distância ficamos por casa mesmo. Como a primeira caracoleta andava down, fomos até à sua casa de férias animar um pouco a coisa. Bem verdade seja dita que animámos até demais. O que era um simples churrasco acabou por envolver bombeiros, ambulâncias e uma varanda incendiada. Vá lá que de todo o aparato o estrago acabou por ser muito menor do que estávamos à espera. Ninguém se feriu e o incêndio não se propagou em termos de extensão e de danos maiores. Conclusão: douradas dentro de casa nunca mais! Em termos sentimentais a coisa começou a aquecer um pouco mais e quando digo aquecer é no bom sentido! Nem tudo poderia ser mau, vá lá!
Por isso caros leitores, férias connosco nunca são monótonas. Conseguimos sempre algo mais. O tal toque hiper-pessoal que dizia no inicio!
Este ano foram assim, nem quero imaginar para o ano! LOL.


P.S: Dêem-me o desconto de estar a escrever tanto, mas sinceramente há já algum tempo que me mantinha "calada".

Beijos para todos e gozem bem as férias, quem está a ir de férias :-D Os restantes tenham um bom regresso ao trabalho :-)

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Máscaras...


Num outro blogue que tive falei uma vez sobre máscaras. Quantas máscaras possuímos? Quantas máscaras escondemos debaixo de outras máscaras? É impossível não se ter máscaras e eu sinto que ao longo da minha vida andei sempre com uma. A única que me era permitida e obrigada ter: a máscara dos sentimentos! Esconder ao máximo o que nos vai na alma. Por defesa, por instinto de sobrevivência, por hábito. Hoje ao fim destes anos todos já não sei viver sem essa máscara. Umas vezes grito tão alto para dentro que me sinto a ensurdecer e ao mesmo tempo é tão grande o silêncio que sai da minha boca que enlouqueço. A minha máscara tornou-se numa espécie de armadura onde nada me atinge, nada me pode tocar, nada transparece em mim. Sinto-me confortável com ela, porque criei uma zona de conforto dentro de mim mesma. Sinto-me intocável quando gostaria de ser tocada. Se tenho receio em deixá-la cair? Claro que sim! Seria o mesmo que andar nua no meio da rua. Já está tão colada a mim que se confunde com a minha própria pele. Escondo apenas o que sinto de negativo, não os sentimentos que tenho para com quem amo, para com as pessoas mais importantes para mim, para com as pessoas que eu deixo aproximarem-se de mim. Não são muitas é verdade e são tão poucas, ou quase nenhumas, aquelas que entram dentro de mim e que sabem o que escondo com um simples olhar.
Não sei porque hoje me sinto assim, ou talvez saiba e finja, mais uma vez, que não me atinge, porque, ora lá está, nada me atinge e eu sou mil vezes superior a isso. Mas a verdade é que dói e dói muito. E ao dizer isto, ao admiti-lo sinto-me muito melhor. É como se tivesse gritado, mas desta vez com o maior som que pudesse reproduzir. Gostaria de poder gritar mais vezes, mas é algo que dificilmente poderei mudar em mim. A máscara está colada a mim como se da minha própria pele se tratasse.
Obrigada por este pequeno desabafo. Obrigada por me lerem e por saber que posso contar com o vosso silêncio. Obrigada por me aceitarem nesta forma calada que tenho de viver os meus sentimentos. Obrigada por nunca me questionarem. Obrigada!

Feira da Luz



O que nós senhoras gostamos de fazer é dar um saltinho aonde há uma feira. Com o mês de Agosto a meio nada como começar a fazer publicidade à famosa Feira da Luz no largo de Carnide. Inicia-se no primeiro dia de Setembro e termina no último. Para quem anda mal de agendas: dia 1 de Setembro (terça-feira) a 30 de Setembro (quarta-feira). Quem nunca lá foi aconselho a ir porque sempre nos rimos um pouco com a venda de "tenes". Caracoletas já sabem!

É mágoa!

A quem um dia me "cedeu" esta música um desculpa por a divulgar e ao mesmo tempo um obrigada por ma ter mostrado. Mostro-a porque sei que não se trata dela, mas de outra pessoa com exactamente o mesmo sentimento. Carol, esta é para ti :-)



http://www.youtube.com/watch?v=zEnfBVMLx1o&feature=related

A crise dos 5 anos

Quando finalmente decidimos que está na altura de iniciarmos uma relação a dois, o nosso primeiro objectivo são os 3 meses. Parece que é a partir desta data que começa a surgir a primeira troca de argumentos talvez a maioria das vezes sem grande razão aparente mas é novidade! Não existe qualquer explicação filosófica contudo os afortunados que conseguem ultrapassar tal façanha terão uma vida descansada por mais 2 anos e 9 meses mais precisamente. Uma relação com 3 anos é já considerada uma relação sólida, em que cada uma das partes perde a individualidade. Já não sou só eu ou o meu namorado, o “ou” passa a ser substituído pelo “e” e de repente a qualquer lugar que nós vamos as pessoas perguntam sempre pela nossa cara-metade. É aqui que começam os primeiros comentários sobre casamento, filhos, sobre vida a dois… Acho que isso acaba por assustar muitos casais então em muitas relações há sempre um que se sente mais assustado e começa a equacionar todas as palavras e comentários que lhe vão dizendo. Pensamentos como “Será que é a pessoa certa para eu me casar”, “Daria ela/ele uma boa mãe/pai para os meus filhos”, “Eu, ter filhos!?!?”, “Então mas eu gosto tanto da minha vida como está porque é que tenho de mudar? Será que o meu namorado/namorada quer mudar e eu não sei?” etc., etc. Muitos não resistem ao stress e acabam por terminar a relação talvez por não conseguirem resolver todas estas questões ou então por pela primeira vez terem pensado nelas e descobrirem finalmente a resposta.
Após estas tempestades dos 3 vem a bonança :) Entramos em época de prosperidade e tranquilidade, onde conseguimos chegar a um ponto de equilíbrio nas nossas divergências, onde apesar de perdermos um pouco a nossa individualidade somos nós próprios e temos consciência disso, e onde o futuro não nos assusta pois sabemos que mais tarde ou mais cedo o que nós queremos é o que a pessoa que está ao nosso lado quer, é tudo uma questão de tempo…
Contudo, e muito recentemente acabo de descobrir uma nova crise, a dos 5 anos. O castelo de sonhos que fomos construindo ao longo dos 5 anos é devastado por uma onda gigante sem que possamos compreender porque é que num dia tão calmo ela chegou. É então que descobrimos a crise dos 5 sentimentos! Um pouco inexplicável mas consegue-se sentir 5 coisas diferentes em cada dia: amor, tristeza, saudade, depressão, raiva. Ficamos sem saber o que fazer da vida, o nosso coração palpita de forma arritmada, sentimo-nos enganados, traídos, só queremos deixar-nos levar e desaparecer pois não conseguimos perceber o sentido dos últimos 5 anos se no final tudo vai desaparece. Infelizmente ainda não sei se depois da onda passar ainda há castelo ou se já só restam ínfimos grãos de areia mas tenho a certeza que para algumas relações aquela onda apenas ajudou a encher a piscina :) basta amar!

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Kit de Rompimento


Quando as relações tendem a começar a não funcionar, seja por uma discussão de coisas acumuladas ou por se começar a pensar se será mesmo a pessoa que nós queríamos ou mesmo pela própria rotura, nós mulheres reagimos sempre de modo completamente diferente do homem. Nós somos muito mais dramáticas. Uma simples choradeira não é suficiente. Não! Nós mulheres gostamos de ter o kit todo à mão para quando essas situações nos atingem. O kit depende muito da estação. Neste momento estamos no verão e agora iríamos ter: a mulher chega ao sofá, coloca o pacote de lenços na mesa de apoio ou no braço do sofá, depois vai ao quarto e traz tudo aquilo que seja possível de trazer para a sala. Entenda-se: os pequenos presentes oferecidos por ele, os postais em que ele jurava amor eterno, álbuns de fotografias onde aparecem ambos a sorrir atrás de uma palmeira, à beira-mar, a ver o pôr-do-sol. Se isto tudo ainda não chegar então vão buscar o MP3 com as músicas que ouviam os dois juntos. Para colocar a cereja no cimo do bolo há que ir buscar o balde de gelado de 5kg e uma colher.
Escolhido o kit de verão a mulher ajeita-se o melhor que pode (note-se que é sempre com as pernas dobradas, mesmo que o sofá tenha 10 lugares), depois coloca o balde a jeito com a colher lá espetada, verifica sempre aonde está o pacote de lenços e começa o rol de leitura com os postais, depois se ainda não tiver chorado o suficiente agarra-se às fotografias e pensa nos tempos idos de felicidade. Se com isto tudo ainda não sofreu o suficiente coloca os phones nos ouvidos e lá vai a selecção de musicas. Aí sim atingiu o seu auge de tristeza, mas depois da tristeza segue-se a raiva. Atira com o MP3 para um canto, agarra nos álbuns e pensa duas vezes em os desfazer e em fazer uma fogueira no meio da sala com os postais e os presentes. Dado o auge de raiva, senta-se no chão agarrada a tudo e a pensar no quanto ainda o ama, em como é infeliz sem ele, em que não irá conseguir viver mais.
Para o inverno o kit é baseado nos mesmos utensílios de dor e sadismo, mas o gelado é substituído por uma caneca de chá ou chocolate quente e não poderá faltar a manta de lã. Ao fim de dois meses de pura dor interna e sadismo a mulher refaz a sua vida e encontra de novo o amor, ou então quer é desforrar-se por ter estado aquele tempo todo sem sair de casa.
O homem pura e simplesmente telefona ao seu melhor amigo que combina com o grupo do costume e vão todos beber um copo. Apanha uma bebedeira e está feito o seu luto.
Às vezes um pouco menos de emotividade da nossa parte seria bem melhor e tudo se resolveria num mero piscar de olhos. Claro que aquilo que aqui deixei escrito não se aplica a todas as mulheres e nem a todos os homens.
Para se evitarem estas situações o melhor mesmo é ser-se o mais honesto possível e fazer uma coisa que pode parecer o mais simples possível, mas que custa e ninguém, ou muito pouca gente o consegue fazer que é: aceitarem-se com todos os seus defeitos! Experimentem e vejam se não é melhor, difícil, mas muito melhor :-)

Para a Carol

E depois de um almoço com as caracoletas esta música não podia fazer mais sentido. :)



Ingrid Michaelson -Be Ok

Publicado *C*

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Dress-a-day

Descobri um site maravilhoso para quando nos apetecer comprar um vestido, mas não para pagarmos muito. Dress-a-day é um site onde podemos escolher uma série de vestidos por apenas 40€ e fazem a entrega num espaço de 72h.

Nada como dar uma espreitadela :-)

http://www.dress-a-day.pt/sobre.html

Como eles dizem: Everyday a new dress.

Planetário na Rua do Ouro

Durante o Festival dos Oceanos, que decorre até 15 de Agosto, uma das ruas mais emblemáticas de Lisboa vai estar toda iluminada.





São 33 constelações, conseguidas a partir de 11.550 lâmpadas e 561 metros de tubos fluorescentes, que podemos ver na Rua do Ouro, entre as 21 horas e a meia-noite, até ao dia 15 de Agosto. Uma ideia do coreógrafo Carmello Giamello que quis recriar o planetário na baixa lisboeta. São 2970 metros quadrados de um céu artificial que faz parte das iniciativas do Festival dos Oceanos, que este ano celebra o Ano Internacional da Astronomia.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Love, love, love...


E tudo se resume a um sentimento tão nobre e tão doloroso. Já dizia uma actriz conhecida da nossa praça: "quem ama faz um pacto com a dor!" e é bem verdade.


A Revolta dos Sentimentos

Certa vez no paraíso andava o Amor a tentar arranjar uma brincadeira com os restantes sentimentos. Foi ter com a Pureza que estava a limpar a sua nuvem e perguntou-lhe: queres vir brincar comigo? E a Pureza respondeu-lhe: hummm... acho que não. Brincar não é uma coisa limpa, pura. Não, vai tu brincar!
O Amor triste foi procurar o Orgulho e fez-lhe a mesma questão: Orgulho queres brincar comigo? que lhe respondeu: Não! Não quero, porque não fui eu quem teve a ideia! E o Amor lá foi procurar a Prudência que lhe respondeu: acho melhor não, ainda nos magoamos. O Amor cada vez mais triste foi procurar a Paixão. Queres brincar comigo Paixão? E a Paixão disse que sim. Como só os dois era pouco foi perguntar à Loucura. - Queres brincar Loucura? A Loucura saiu de cima da sua nuvem e disse: Claro que sim!
Foram os três a brincar às escondidas. Naquele dia o Diabo tinha deixado o seu tridente no Paraíso e a Loucura agarrou nele para procurar os seus amigos. Espetou o tridente na 1ª nuvem que viu e ouviu-se um grito enorme de dor em todo o Paraíso. A Loucura tinha cegado o Amor. A partir daquele dia ninguém deixava o Amor sozinho e é por isso que se ouve:
o Amor com a Pureza: Temos de nos manter puros e limpos;
o Amor com o Orgulho: Ele que venha ter comigo!;
o Amor com a Prudência: Não sei se vá ou se fique;
o Amor com a Paixão: Sim, vou estar sempre ao teu lado;
o Amor com a Loucura: Fechemos os olhos e deixemo-nos ir!
Seja qual for a forma de amar o importante é sabermos amar e sabermos deixar alguém amar-nos!

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Namorar a Vida

Amante

É o que toma conta do nosso pensamento antes de adormecermos, e é também aquilo que, às vezes, nos impede de dormir. O nosso Amante é o que nos mantém distraí­dos em relação ao que acontece à nossa volta. É o que nos mostra o sentido e a motivação da vida.

Ás vezes encontramos o nosso amante no nosso parceiro, outras vezes, em alguém que não é nosso parceiro, mas que nos desperta as maiores paixões e sensações incri­veis.Também podemos encontrá-lo na pesquisa cientí­fica ou na literatura, na música, na polí­tica, no desporto, no trabalho, na necessidade de nos transcendermos espiritualmente, numa boa refeição, no estudo, ou no prazer obsessivo do nosso passatempo preferido...Enfim, Amante é "alguém" ou "algo" que nos faz "namorar" a vida e nos afasta do triste destino de "ir vivendo". E o que é "ir vivendo"? "Ir vivendo" é ter medo de viver. É vigiar a forma como os outros vivem, é o deixarmo-nos dominar pela pressão, andar por consultórios médicos, tomar remédios multicoloridos, afastarmo-nos do que é gratificante, observar decepcionados cada ruga nova que o espelho nos mostra, é aborrecermo-nos com o calor ou com o frio, com a humidade, com o sol ou com a chuva. "Ir vivendo" é adiar a possibilidade de viver o hoje, fingindo contentarmo-nos com a incerta e frágil ilusão de que talvez possamos realizar algo amanhã. Por favor, não se contentem com "ir vivendo".

Procurem um amante, sejam também um amante e um protagonista da vossa vida... Acreditem que o trágico não é morrer, porque afinal a morte tem boa memória e nunca se esqueceu de ninguém. O trágico é desistir de viver, por isso, e sem mais delongas, procurem um amante. A psicologia, após estudar muito sobre o tema, descobriu algo transcendental: "Para se estar satisfeito, activo, e sentirem-se jovens e felizes, é preciso namorar a vida".

Texto: Dr. Jorge Bucay
Livro: "Hay que buscarse un Amante



"Picasso de rua" - Julian Beever

Em Maio deste ano, Julian Beever esteve no Largo Camões a mostrar-nos a sua arte ao vivo e a cores, já que é tão conhecida via e-mail. Nos próximos dias encontra-se no Porto, mas para mais informações: http://sic.aeiou.pt/online/video/informacao/NoticiasCultura/2009/8/artista-britanico-conhecido-como-picasso-de-rua-faz-desenho-no-porto.htm



Adeus Raul Solnado


Já vai um pouco tarde esta noticia, mas apenas queria deixar a sua melhor frase de sempre:


"FAÇAM O FAVOR DE SER FELIZES!"


De pé bato palmas ao melhor humorista de todos os tempos. Aonde quer que esteja faça o favor de ser feliz também.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Milionário?!

Bem ao falar de crise descobri um teste no site da rádio comercial: QUAL É A SUA PROBABILIDADE DE FICAR MILIONÁRIO? Eu fiz o teste e o resultado não podia deixar de ser hilariante. Você vai ser milionário daqui a dez anos: É um plano a longo médio prazo, mas você ainda vai poder ter dinheiro para várias vivendas cobertas de azulejos e com nomes bonitos como “Sonho De Nós Dois”. Por agora tem de ser poupadinho, mas a vida de esbanjador vem a caminho.

Oh p'ra a minha linda casinha! :-D

http://radiocomercial.clix.pt/animar/testes/milionario/index.aspx


terça-feira, 4 de agosto de 2009

Férias em Crise!

Só se ouve falar na crise. Ultimamente é crise...crise...crise. Hoje de manhã enquanto esperava que a água fervesse fui até à janela da cozinha. Não procurava nada de especial nem poderia procurar já que estamos no mês de Agosto (mês em que o povo vai todo para a praia) e eram 07h30, ou seja, não havia movimento ou sinais de vida na rua. Olhei para o céu. O sol já mostrava os seus primeiros raios e um avião dirigia-se para o aeroporto. Olhei para os prédios da frente e aquilo que via num dos terraços era digno de fotografia.
Eu compreendo que estejamos em crise e até o slogan do "Vá para fora cá dentro", mas caro vizinho o "cá dentro" não se referia ao seu próprio terraço. Não resisti a tirar uma fotografia e a expô-la.
O chamado campismo indoor! LOLOL.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Caracóis à Portuguesa

Como é possível ser este um blogue com o nome: "Castelos de Caracóis" e nos ter escapado a tão famosa receita dos mesmos? Eu gosto muito de caracóis e acompanhados de pão torrado.... hummmm... Já estou com água na boca. Dispenso a cervejinha, porque não sou grande fã. Que pecado capital, pensam os apreciadores, mas é mesmo assim. Porém, este verão tentei cozinhar caracóis. Tentei, disse bem. Ora, cozinhar caracóis tem muito que se lhe diga e tem vários passos. O 1º passo é dirigirmo-nos a um local que se venda os bichos ranhosos (eu dirigi-me à praça da zona de residência e lá os encontrei dentro da rede a tentarem escapulir), depois pergunta-se a receita (eu não sabia os procedimentos da cozedura, só os ingredientes) e finalmente lá se levam os amigos ranhosos para casa com os óregãos e um dentinho de alho, se a senhora for simpática. 2º passo é abrir a rede e colocar os bichos num recipiente (pode ser um alguidar com furinhos, chamado de escorredor) e lavá-los. Neste passo devo dizer que vai ser algo demorado, porque têm muita ranhoca e terra. Depois de bem lavados há que ter em conta aonde os deixar. Eu pensei que os caracóis se portassem bem e deixei-os no mesmo recipiente sem qualquer protecção a tapa-los. Ora, posso gostar de os comer, mas também sou humana e pensei que os bichinhos precisassem de um pouco de liberdade. Pensei mal! Quando fui a ver já tinha a cozinha infestada de caracóis. Era no tecto, no chão, nas paredes. Resumindo, o caracol é um bicho muito irrequieto! Como é óbvio depois desta revolta decidi dar-lhes a merecida liberdade e soltei-os no jardim da casa. Não sei até aonde foram, mas pelo menos não pararam no estômago. Os restantes passos que sobraram e que não cheguei a colocar em prática são os que apresento na famosa receita: Caracóis à Portuguesa. Bem, espero que quem queira cozinha-los em casa tenha melhor sorte que eu. Fica aqui a receita e um (auto)convite para os ir comer :-)

Ingredientes:

1,5 kg de caracóis pequenos
2 colheres de sopa de azeite
3 dentes de alho
1 cebola
1 folha de louro
1 ramo de óregão
sal
pimenta
piripiri

Confecção:

Leve os caracóis ao lume numa panela de água (dois ou três dedos acima dos caracóis). Junte o azeite, os alhos, a cebola cortada em quartos, o louro, os orégãos e tempere com sal, pimenta e piripiri. A fervura deve ser suave e longa (cerca de 2 horas) e a espuma retirada de vez em quando. Conserve-os no líquido da cozedura até a altura de servir. Sirva quente em pratinhos com um pouco de caldo.

sábado, 1 de agosto de 2009

Branca de Neve na Floresta Encantada... ou será Mágica?

Apesar de ter ido hoje a tua casa não pude deixar de me lembrar de ti quando vi nas noticias em rodapé: (sessão de cinema) branca de neve na floresta encantada (ou será floresta mágica?). Ontem devo confessar que estavas no auge do teu mundinho e é mais ou menos assim que te imagino, quando não estás a correr pelos montes e vales. Acho que até a própria Branca de Neve tem o seu mundinho. Penso que todos nós deveríamos ter um bosque. "Sairmos" de nós sem sairmos do lugar. Próximo desafio: criar um bosque psicológico! É mais difícil do que se possa imaginar, contudo o desafio já foi lançado ;-)

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Bem-Vindos :-)

Antes de mais devo dar as boas vindas aos futuros leitores deste blogue e às minhas colegas bloguistas. Neste momento estão concentradíssimas no seu trabalho e eu, que fui invadida pela inspiração, vou-me deixar levar e escrever o primeiríssimo post. Não pretendo tirar protagonismo às minhas caracoletas, mas não podia deixar passar este momento tão intenso.
A razão pela qual este blogue existe (tenham em consideração que esta é a minha opinião e não das minhas colegas caracoletas) é para nós, mulheres solteiras, mulheres comprometidas, mulheres que são mães e para todas as outras mulheres, termos um espaço onde possamos ter as conversas que os homens nunca entendem. As conversas de gajas, como eles lhes chamam. Ao falar de homens arrisco-me a dizer que talvez seja devido à sua existência que este blogue ganhou vida. Os homens! Criaturas que não nos entendem e que eles próprios também não se entendem. O caro leitor de sexo masculino que venha a ler este blogue não o interprete como sendo sexista ou feminista, mas nós mulheres temos muitas razões para falar dos homens.
Como este é o primeiro post vou deixar apenas um vídeo para nos rirmos um pouco e para vermos como as crianças têm sempre razão!
Espero que gostem e que se tornem assíduos leitores :-)

Com este vídeo me despeço.
Caracoleta Mamãe