segunda-feira, 21 de setembro de 2009

O meu reino pelos livros!


Dizem, ou melhor, está estereotipado que gaja que é gaja (desculpem o termo gaja, mas tinha mesmo de o colocar para dar enfâse à frase) gosta é de ir para os centros comerciais gastar a sola dos sapatos e o dinheiro em roupa, pois eu sou gaja (não sou a típica gaja, verdade seja dita) e se há coisa que eu detesto são centros comerciais e gastar dinheiro em roupa.

Eu sou a gaja que é feliz na Feira do Livro. Tenho pena que não exista todo o ano. Em livros sim, eu gasto dinheiro. Adoro livros! Tenho alguns autores de eleição, claro que sim, e nem leio todo o tipo de livro, mas o melhor presente são livros! Também quem quiser dar chocolates ou dinheiro é sempre bem vindo! Não me faço de rogada. Brinco, claro!

Antigamente, leia-se quando tinha tempo, lia por média 2 livros por semana. Depois por falta de tempo 2 livros por mês e agora mal tenho tempo para agarrar num. Sinto falta! Juro que sinto falta da minha leitura, do entrar na estória, do deixar-me levar e sonhar.

Como é possível não se gostar de ler? Se calhar também me perguntam: como é possível não se gostar de fazer compras? Tudo é relativo, é verdade.

Ai as saudades que tenho dos meus livros! Do entrar numa livraria, perder-me nas capas e escolher um... dois... três. Eu noutra vida devia ter sido bibliotecária, só pode!

Hoje estou assim...

"(...)
Que dias há que na alma me tem posto
Um não sei quê, que nasce não sei onde,
Vem não sei como, e dói não sei porquê." (Luis Vaz de Camões)

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Sindrome de Puta!


Eu sei que o titulo é um tanto ou quanto sugestivo à leitura, mas o Síndrome de Puta que aqui falo nada tem a ver com o que possam estar a pensar. Acho que pelo menos uma vez na vida nos sentimos umas putas (isto tanto serve para homens como mulheres, se bem que os homens não perdem 5m a pensar no assunto) quando alguém vem ter connosco, nos pede ajuda para aquilo que esteja a precisar na altura e depois siga a sua vidinha. Nem se fala mais nem se aparece mais. Para quê? Assunto resolvido!

Realmente ainda me questiono, porque é que ficam chocados quando digo: "nada espero das pessoas, porque hoje sabem o meu nome, mas amanhã se eu estiver mal nem sequer se recordam da minha cara!" É verdade! Já tive várias provas de tal facto e sou muito mais feliz a pensar assim. Não me incomoda, mas começo a achar estranho estar a tornar-se um hábito entre as pessoas.

O Síndrome de Puta é quando este factor: desabafo/ouvinte/ assunto resolvido/ regresso à vida normal/ mal te conheço se torna repetitivo. Se me deixarem notas em cima de mesa penso mesmo: sou puta! Será que é isto o que um psicólogo pensa? Sou uma puta, mas com salário de merda, não posso contar nada a ninguém e depois ninguém me reconhece trabalho com a agravante de que ainda tenho de pagar impostos. As putas nisso saem-se melhor! Na parte dos impostos, leia-se!

Síndrome de Puta: usa-se e pronto! Acho que me sinto assim. Duas vezes é demais! Eu por norma sou uma gaja que à segunda já não me enganam só a primeira! Desta vez conseguiram enganar-me pela segunda vez, sendo um caso completamente à parte do primeiro. Acho que o meu estatuto se calhar começou a chupar-me o cérebro. Nãããã! Fui mesmo enganada, tenho de admitir!

É só para avisar que a partir de agora vou começar a cobrar! Ah pois é! Não quero saber! Vou retirar a minha comissão! Está dito!

Agora que estamos em eleições será que ainda vou a tempo de criar um partido? O do Síndrome de Puta! Sei que pelo menos teria 2 votos. O meu e o da outra caracoleta. Que te parece?


P.S: Foi a melhor imagem que consegui arranjar!

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Afinal, o exercicio não emagrece!


Foi ao ler um artigo da Visão que soube desta notícia. Ando eu toda entretida a pensar que as horas de aspiração, lavagem de chão e de wc's me iriam fazer perder peso, mas não. Andei a transpirar sem razão. Quer dizer... verdade seja dita que quando estamos a fazer alguma actividade física libertamos endorfinas e com isso sentimo-nos muito melhor. Eu gosto e fico feliz! Também faz bem ao coração e às articulações do corpinho e músculos, mas a parte má é que não perco nada, nadinha!

Não posso transcrever o artigo todo, porque seria completamente doida e até porque o próprio artigo é de um jornalista inglês, mas facilito o trabalho e deixo aqui o link para quem quiser ler mais a fundo: http://www.time.com/time/health/article/0,8599,1914857,00.html. Na visão online não está publicado o artigo. Resumindo e citando o jornalista John Cloud: "o problema é que, embora seja verdade que queima calorias, e que é preciso queimar calorias para perder peso, o exercício tem outro efeito: pode estimular apetite. O que nos leva a comer mais, eliminando os benefícios de perda de peso que acabámos de conseguir. Por outras palavras, o exercício não nos ajuda necessariamente à perda de peso. Pode até estar a dificultá-la".

Até aqui nenhuma novidade, mas porquê?! Porque é que nós mulheres não podemos ter tudo facilitado? Morremos nas máquinas (quem vai para as máquinas) e depois ainda temos de morrer à fome. Aiiii!

R.I.P Mr. Patrick Swayze!


Quem não se recorda dele no filme "Dirty Dancing" ou no "Ghost - espírito do amor"? Parece mentira, mas faleceu hoje Patrick Swayze. Mais um bom actor a deixar este mundo.
R.I.P Mr Patrick Swayze.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Nós fomos!

É verdade, nós fomos! Fomos à feira da Luz! LOL. Pensavam que tínhamos ido aonde? Andámos para trás e para a frente. Sempre as mesmas barracas, sempre as mesmas bugigangas a serem vendidas, sempre os mesmos vendedores... Nada de novo! Pena só tenho é de não ter visto os amiguinhos em loiça. De certeza que andavam por lá, mas no meio do povo tornou-se difícil. Aliás, quem é que vai a um domingo para uma feira? Nós!!!! LOL. Para o ano há mais :-D

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Quando as pipocas entram nos filmes!


Quando nós mulheres temos algum problema recorremos sempre às amigas. Bem, eu sou um pouco excepção à regra uma vez que tenho tendência para me isolar e depois de estar tudo resolvido na minha cabecinha regresso à vida normal como se nada tivesse acontecido, mas falo daquelas que são diferentes de mim. Telefonam a uma ou duas amigas, dependendo do número que pertença ao grupo e toca a desabafar. Nada de mal e tudo dentro da sua normalidade. A única coisa que eu questiono é: se ao desabafarem pretendem que nós sejamos como o burro e a cenoura que a tudo dizemos que sim ou se é para sermos sinceras e dizermos as partes boas bem como as más?

Quando nos telefonam sinto-me como se me sentasse na primeira fila do cinema, de balde em punho e vou colocando pipoca a pipoca na boca. Ouço tudo com muita atenção para depois poder intervir na altura certa. O que eu noto é que cada vez que intervenho parece que nunca acerto com as falas do guião e que eu nem sequer sabia que tinha de seguir um guião! As amigas, as verdadeiras amigas, dizem tudo o que há para dizer: bom, menos bom e mau! Mas tal como eu dizia, quando intervenho sei que vou de encontro a muitas coisas, que penso de maneira diferente e que não me inibo de dizer o que penso. O problema está quando por mais vezes eu dê a minha opinião não surte qualquer efeito. Sinto que falo com um dos três macacos à vez: o que não fala, o que não ouve e o que não vê!

Eu devia estar sentada na primeira fila do cinema, de balde em punho e colocando pipoca a pipoca na boca a escutar tudo com muita atenção! Mas não! Não senhora! Dou comigo a entrar no filme, a dirigir actores que nem tenho de dirigir, porque eles treinaram tudo sozinhos e ainda a tentar alterar o guião quando não está de acordo com os mesmos. É quando as pipocas passam a entrar nos filmes! Não me importo de entrar, mas ao menos que me oiçam! Pelo menos isso. Não quero que aceitem o que penso ou digo, mas que uma luzinha pequenina ao fundo comece a surgir. Isso já era excelente! Porque se não me ouvirem para que serve o desabafo? Fazer como os burros com a cenoura? Lamento, mas isso eu não sei como se faz. Devia?

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Paixão VS Amor


Quantos de nós já dissemos estar apaixonados, mas na realidade era apenas amor? A paixão é quando sentimos aquele frio na barriga, aquela vontade que o tempo e as horas passem mais depressa para cairmos nos braços um do outro. É o olhar que se troca e que diz tudo. O toque dado de forma subtil. O aproximarmo-nos e conseguirmos cheirar a sua pele, o seu perfume, a sua roupa lavada e ficarmos com esse cheiro marcado em nós uma eternidade. Tão marcado que quando existe um cheiro semelhante é instintivo lembrar-nos do outro. Quantas vezes isto nos acontece? Provavelmente todas as vezes em que nos apaixonamos por alguém, mas que cedo cedo será trocado por amor. E o amor é todo aquele carinho que guardamos pela pessoa, toda a cumplicidade que fomos criando juntos e que só nós os dois entendemos e mais ninguém, são as nossas discussões de casal que sabemos sempre como resolver. É um pôr-do-sol, é uma viagem, é um jantar. Penso que todos nós já o sentimos antes. Todos nós já nos apaixonámos e já amámos. A coisa mais natural do mundo! Tão óbvio quando conhecemos alguém que nos atrai ficarmos apaixonados e quando a relação evolui dizermos um "amo-te" ao ouvido, mas será que é assim tão fácil mantermos as duas coisas juntas? Isso sim, já é complicado. Talvez me possa gabar de ainda sentir paixão e amor por quem está ao meu lado. Continuo a sentir aquele frio na barriga e conto as horas quando sei que vai demorar até o ver de novo (independentemente de vivermos juntos). Continuo com o coração acelerado quando vou ter com ele (estupidamente, quando regresso a casa!) e continuo a sentir a mesma paixão de como quando o vi e conheci pela primeira vez. Junto a isto tudo o amor que lhe tenho, a amizade que sinto, o respeito que temos. De todo este bolo nasceu o nosso primeiro fruto: a minha caracoletinha! Claro que discutimos, claro que temos os nossos desentendimentos, claro que somos um casal real! Mas quantos casais reais conseguirão dizer: "eu ainda continuo apaixonado por ti como da 1ª vez que te vi e amo-te!"? Às vezes sentimos nós isso e do outro lado a paixão já se foi, ficando apenas o amor. Não é mau, até porque num relacionamento muito dificilmente os dois sentem de forma igual.

Difícil é mesmo estarmos apaixonados e amarmos. Ao fim de quantos anos, meses, semanas ou dias a paixão se mantém por aquela pessoa? Amarmos é fácil. O ser humano dito normal consegue ter uma facilidade em amar muito grande. Amamos hoje o José e amanhã o Manuel, mas estarmos apaixonados, ou melhor, mantermos a paixão é que é difícil.

Amem muito, mas acendam a paixão!




Haja coragem!

A coragem pode ser encarada por muitos como um facto heróico, ter coragem para ultrapassar uma situação difícil da vida, ter coragem para salvar a vida a outra pessoa, ter coragem até de dar a vida por alguém que amamos muito como um filho por exemplo. É talvez a forma mais fácil de agirmos se soubermos que no final seremos relembrados como pequenos heróis ou pelo menos os donos de determinados feitos; seremos relembrados por um acto nobre e todos nos recordarão com saudade.
Por outro lado, existe também a coragem associada a factos menos bons; o dar uma má notícia a alguém pode ser um acto de tremenda coragem bem mais difícil do que entrar por uma casa em chamas a dentro e salvar a vida de alguém! Dizermos à pessoa que nos ama que afinal achamos que não a amamos mais, pode ser um acto heróico pois não só teremos de carregar com o peso de termos sido nós a por o ponto final, que por sinal tempos mais tarde podemos vir a descobrir ser A nossa alma gémea, mas também por ficarmos rodeados de um sentimento chamado Culpa. A culpa da outra pessoa desaparecer, a culpa de termos deixado fugir o nosso amor, a culpa de nos sentirmos mal connosco próprios pois sabemos que a razão de nos sentirmos assim é culpa nossa. Daí ser mais fácil passarmos todo este sofrimento para o outro lado e assim seremos os heróis da sinceridade, levantamos um pouco do véu à pessoa que amamos e deixamos que ela sinta todos estes sentimentos de culpa. E enquanto vamos tendo a certeza daquilo que queremos e não queremos e vamos experimentando coisas novas, sabemos que temos sempre alguém do outro lado à nossa espera até ao dia em que o outro lado se farta e ganha coragem para gritar! Quão corajoso és tu?
** Caracoleta C**

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Olhá Feira da Luz!!!!

Minhas caracoletas, sei que pareço chata sempre a falar da feira da Luz, mas é que devo ter costela de feirante, vá-se lá saber. Quando vamos? Vai na volta ainda trazemos para casa uns cães de loiça vendidos por aqueles senhores maravilhosos.
Não arranjei nenhuma foto que fizesse jus àquilo que apregoo, mas aqui vai uma foto fidedigna do Rouxinol Fadunxo (Marco Horácio) agarrado a duas beldades de loiça. LOL. É uma ideia do que poderemos encontrar este ano! :-D